terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Papo de Bar

Hey, camarada! De-me um cigarro! puxe uma cadeira, vamos conversar!

Veja bem, meu bem! Nada melhor do que um ambiente mais vagabundo, mais a vontade e alguns estranhos para se desabafar, não é? Claro, que não na sua cidade!
Para que psicólogo sendo que um butequinho de esquina e algumas cerveja você pode falar tudo o que você falaria para um doutor? O melhor é que ninguém chamará você de maluco, pois com certeza, ele tem um problema mais que o seu. hahaha!

Mas é sempre a mesma coisa, você chega no bar, pede uma cerveja, ai enquanto espera você começa a falar de coisas boa, tipo o corinthians! Ninguém vai falar sobre física, química ou biologia. Só mulher, sexo e futebol.

Vamos lá então, começando do melhor, Mulher!
Coisa boa! Mas direi que não gosto de peitos grandes, me assusto com isso. Também não muito alta, e não tão magrela, gosto de sentir no que eu pego, não muito grudenta, não muito ciumenta, tudo na medida, meu chapa!
Se mas veja lá, tudo tem sua exceção ! As artistas da vida, minhas paixões platônicas, são aparentemente o oposto! Mas quem liga!
A parte que eu gosto em qualquer pessoa, que eu sempre reparo, é a boca! Adoro lábios, acho atraentes. Uma mulher com lábios grandes acho sexy! Mas não grande e feio, tem que ter um formato bonito!
Olha eu brisando aqui! HAHAHAHA!

Uma coisa que eu não gosto, é ficar secando alguém, acho muito estranho. Parar e secar a pessoa, tipo "oi, te achei gostosa!"
FALANDO EM GOSTOSA!
Frases terriveis que se diz em bares

"NOOOOOSSA, QUE MULHER GOSTOSA", meu amigo, mulher se sente constrangida com isso, eu me sinto pelo menos, como assim gostosa! Acho vulgar.
Sem falar aqueles tiozinhos que quando mulher passa cumprimenta apenas para lançar um chaveco tosco

- boa tarde!
- boa tarde...
- sabia que seu olhar brilha mais do que estrela e faz o fogo da minha paixão por você crescer mais?
- ... quer esmola? Oo

A! Pelamor, isso me irrita!


Bom, sou corinthiana, mas não sei muito de futebol, e sinceramente comecei a ter preguiça de digitar, então vou terminar o post!



.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

It was only a kiss

não quero ser gay... não mesmo, mas as vezes não entendo..
só queria ficar de boa, juro.. mas as vezes a minha própria cabeça me confunde.

Não sei mais o que eu penso, não sei mais o que eu sei. Quando acho algo eu vejo que não é tão assim, então eu começo a pensar outra coisa, e vejo que era o que eu queria e não percebi.
Mas sinceramente, poderia descrever tudo isso como se tivesse andando, andando, andando e ai eu sento. Quando eu sento vejo coisas que não queria ver, então eu levando e ando, e olho para trás e vejo que não tinha visto direito, que era exatamente o que eu pensei que fosse antes de sentar.

Parece confuso, mas não é tão confuso. As vezes penso se é a minha deixa para ficar sozinha. Penso se eu preciso ficar sozinha. Parece que eu sou chata e encho o saco.

Na verdade, meu bem, eu vou continuar andando e dançar sozinha, porque eu me entendo comigo, e só eu sei como entender o que eu entendo. É triste, querida, porque eu queria alguém para me acompanhar, mas dançar sozinha parece ser mais divertido.
Dançar porque se fosse para machucar alguém, eu me machucaria. Ok, mentira. Se for para machucar alguém, seria os outros mesmo, nunca fui muito masoquista.
Parece loucura, não acha? Você está entendendo até aqui?
Eu não, só digito o que vem na minha cabeça, HAHAHAHAHA!

Mas o que eu realmente quero dizer é que, realmente gosto e realmente tenho medo. Eu preciso me convencer que está tudo bem. Porque é sempre assim, e eu me entendo comigo mesma.

Só tenho medo de perder o que eu ainda não tenho. Não quero perder antes de possuir e ter chance de usufruir direito.
É realmente gosto.

:]

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

faz tempo

Sabe aquela sensação que você precisa sair correndo, correr, correr, correr e fazer alguma coisa, você precisa quebrar paredes, precisa parar num lugar que você não sabe aonde é... olhar ao seu redor e ver uma paisagem muito bonita, aonde tudo é verde... ai você, descalço, pisa na grama e parece que tudo fica bem.
Você deita na grama e tudo gira, você só observa as coisas, e torce para tudo não acabar, você não quer mais voltar pra casa, só quer seu sossego.
Então começa a chover, e então você levanta e anda, para nenhum lugar. Aí você chega na cidade, totalmente molhado, as pessoas te olhando estranho, porém, nada importa, pois você só pensa em seguir em frente. Entra num prédio qualquer, sobe até aonde não dá mais para subir e observa a beleza da cidade a noite, ainda chovendo. Observa como é lindo ver as luzes brilhando forte.
Você percebe, meu amigo, que já está na hora de voltar para a casa. Você cai de joelhos e começa a chorar, mas não de tristeza, apenas um desabafo. Não aquele choro de escândalo, apenas de sair lágrimas e deixa-las rolarem pelo seu rosto até se juntar a chuva e juntas caírem ao chão.

Então você levanta, olha ao seu redor, e sem nenhuma pressa, tenta achar o caminho de volta para a casa.



[isso vai ser a sinopse no meu livro]